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18 de maio de 2016

Voltou: Nokia não pode contar apenas com a marca para vender


A Nokia anunciou hoje (18) que vai licenciar a sua marca a HDM Global, uma finlandesa para que sejam feitos smartphones e tablets Android. Os aparelhos serão fabricados pela  HMD Global, uma subsidiária da Foxconn.

Em meio a euforia de muitos fãs da marca, o que me chamou mais a atenção foi a declaração do CEO da Nokia, Rajeev Suri:

 Se houver um produto com a marca Nokia, há a oportunidade de um preço premium
Ora, para uma marca que está a tanto tempo afastada do mercado acho, no mínimo, presunçoso demais uma declaração dessas. Seria por causa das vendas impressionantes do N1? Provável que sim. A empresa deve estar pensando que, só de um aparelho carregar o nome da Nokia isso já é garantia de sucesso de vendas. E ele está em parte certo disso.

Por que em parte? Apesar dos números impressionantes vindos do Nokia N1, ela não pode esperar que aconteça o mesmo lançando um smartphone da marca. O hippie é muito forte, mas nem tanto, principalmente porque o N1 veio com um preço bem agradável de US$250. O que não deve acontecer com os novos lançamentos.

Fico em dúvida, também, quanto a qualidade dos aparelhos. A Nokia não cansa de deixar claro que ela está apenas licenciando a marca e que o foco dela é outro. Sendo que ela não será responsável por mais nada: a HMD cuidará da venda e da distribuição enquanto a subsidiária da Foxconn fabrica o aparelhos.

Espero, realmente, que a empresa ao menos fiscalize e coloque um padrão de qualidade nos novos produtos. Se não for bom, as pessoas não vão comprar. Simples assim. E não será nenhum nome "Nokia" estampado no aparelho que vai fazer os consumidores pagarem um preço premium por eles.

Microsoft e a venda dos dumbphones
Também envolvendo a HMD e a Nokia, a Microsoft vendeu a divisão de 'burrophones', aparelhos mais simples com a marca Nokia. Vale ressaltar, entretanto, que tudo continua normalmente com as marcas Lumia e Asha, que devem ser os focos da empresa no momento.

Em uma transação envolvendo a venda dessa divisão por 350 milhões para HDM Global, a Microsoft se livra de uma divisão que ela já deveria ter se desfeito a muito tempo.

Se os Lumias são o foco por portarem o Windows 10 Mobile e fazerem parte de todo o ecossistema unificado da empresa, ela também tem a linha Asha para fabricar celulares simples para um público com menor poder aquisitivo, não havia a necessidade dela ficar com essa linha de dumbphones. Ótima tacada.



Fonte: Gizmodo Brasil
Imagens: BGR

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