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8 de março de 2016

PSafe orienta vítimas de vazamento online de fotos e vídeos



Com a popularização do compartilhamento de fotos íntimas, cresceu também o número de crimes cometidos com esse material.  

De acordo com o levantamento da ONG SaferNet, organização de defesa dos direitos humanos na internet, foram denunciados 224 casos apenas em 2014, sendo a imensa maioria das vítimas dessa modalidade de crime do sexo feminino (81%) e uma em cada quatro, com idade inferior a 18 anos.

Mais conhecido como revenge porn (pornografia de vingança), a captação e o compartilhamento das imagens entre o casal normalmente acontece em um momento de confiança na relação, mas o vazamento ocorre exatamente no momento oposto a esse: quando há o rompimento no relacionamento.

Seja anônimo ou até mesmo personalidades, são vários os casos de pessoas que foram vítimas de cibercrimes e tiveram sua privacidade exposta no mundo digital.
A prevenção ainda é a melhor solução, sendo recomendável evitar o compartilhamento de senhas e o armazenamento na nuvem
- Explica Emilio Simoni, gerente de Segurança da PSafe.

Para isso, nesse Dia Internacional Da Mulher a PSafe criou uma lista com diversas recomendações para as vítimas desse tipo de crime. Veja a seguir:

1- Jamais apague as provas
Faça cópia de absolutamente TUDO o que foi divulgado, registre a data de acesso e o link da página onde as imagens foram publicadas.

2- Registre um Boletim de Ocorrência (B.O)
Com tudo salvo e gravado em algum tipo de mídia (CD, DVD, pen drive, etc), imprima todos eles e vá até uma delegacia para fazer um Boletim de Ocorrência, relatando o que houve.

3- Faça uma Ata Notarial
Você pode preservar as provas registrando uma Ata Notarial em qualquer Cartório de Notas (ou Tabelionato de Notas). O documento lavrado tem plena validade jurídica, ou seja, ninguém poderá contestá-lo em um futuro processo judicial.

4- Garanta a veracidade das mensagens
No caso de conteúdo em e-mails, é recomendado 'Salvar como anexo". Quando encaminhado, o cabeçalho original é modificado, prejudicando a identificação do remetente.

5- Convoque os amigos
Se pessoas conhecidas receberam este material por qualquer canal, contem com elas no armazenamento das provas conforme a dica 1.

6- Procure um advogado
Com as provas, o B.O e a Ata Notarial ( que não é obrigatória mas é altamente recomendada) em mãos, fale com um advogado - de preferência, especializado na área de Direito Digital.

7- Fale abertamente sobre o assunto
Vergonha ou medo só reforçam a impunidade. Por isso, garante os seus direitos e não se cale! E sempre lembre-se: a culpa NUNCA é da vítima!


Fonte: Assessoria de Imprensa da PSafe Brasil

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