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2 de março de 2016

Prisão do vice-presidente do Facebook: as empresas precisam proteger os usuários e ajudar a polícia


A prisão do vice-presidente do Facebook feita ontem (2) pela Polícia Federal aqueceu ainda mais o debate sobre a privacidade dos usuários. Esse debate já vinha aquecido lá fora com a batalha entre Apple x FBI, mas afinal, o que as empresas de tecnologia podem fazer?


Privacidade dos usuários acima de tudo?
Desde que a internet existe e os usuários passaram a passar mais tempo na rede, o tema privacidade sempre existiu. Com o passar dos anos, esse deixou de ser apenas mais um assunto e passou a ser o foco das gigantes de tecnologia que, independente do serviço que elas disponibilizam, prometem maior segurança e proteção aos dados dos usuários.

Criptografia, mais camadas de segurança e até biometria são, atualmente, os dispositivos que as empresas mais usam prometendo o maior nível de segurança possível.

Nós, usuários, é claro, ficamos muito satisfeitos com isso. Quem não gosta de se sentir mais seguro no ambiente virtual? Mas, toda essa segurança acabou batendo de frente com outro tipo de segurança: a polícia.

"Precisamos dos dados!"
A facilidade de acesso que todos nós temos, acabou também facilitando o acesso do crime organizado a esse tipo de tecnologia. Ora, se ele protege os dados e é prometido que os usuários que utilizam aquele serviço não estão sendo espionados, por que os bandidos também não usariam?

É aí que mora o foco da discussão. O que deve ser feito então, para que a polícia consiga acessar os dados dos criminosos para investigações mas sem prejudicar os usuários comuns que utilizam o serviço só para se comunicar com um familiar ou amigo?

Se for facilitado o acesso às informações para os investigadores, isso claramente compromete a privacidade prometida pelos serviços. Mas se não facilitar, os criminosos verão nesses serviços uma excelente ferramenta para continuar cometendo esses crimes. O que fazer?

Está na hora de usar a inovação
A tecnologia, assim como qualquer outra ferramenta, pode ser usada tanto para fazer coisas boas quanto para prejudicar alguém. O que as empresas devem fazer é chegar a um consenso e pensar qual é a melhor forma de conseguir agradar aos dois públicos.

Está na hora de usar toda a inovação conhecida pelas empresas para criar uma ferramenta que consiga conciliar a investigação da polícia mas proteger os dados do usuário.

O que estamos presenciando nesse momento, no mundo da tecnologia é uma mudança que pode mudar as diretrizes dos serviços que quase todos nós utilizamos. Vale aguardar e esperar qual dos dois lados será beneficiado ou se as empresas e a polícia conseguirão achar um meio termo em tudo isso.

Fonte das informações: Gizmodo Brasil


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