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29 de junho de 2017

Os 10 anos do iPhone: Apple ditou tendências mas não manteve ritmo de inovações


Desde que Steve Jobs voltou para a Apple em meio ao caos que ela se encontrava em setembro de 1997, a empresa manteve um ritmo absurdamente acelerado de novidades e inovações. Tivemos o iPod, em julho de 2002, o iPhone, apresentado em janeiro de 2007 mas lançado em junho do mesmo ano e o iPad em abril de 2010.

A Apple, em todo esse tempo, dificilmente foi a primeira a lançar alguma tecnologia, mas sempre era a mais esperada por ser reconhecida como uma das empresas mais perfeccionistas que existe. Um exemplo é que quando o iPhone foi lançado em 2007 com rede 2G já existia aparelhos com rede 3G. Mas nenhum outro oferecia a integração do conjunto hardware + software e uma tela touchscreen de deixar a concorrência de cabelo em pé.

O design único e o sumiço por completo do teclado acompanharam a empresa nos próximos lançamentos. Claro que outras fabricantes como a HTC com o Dream já corriam para competir com a Apple, mas nenhuma foi capaz de largar de vez o teclado físico, apostar em uma interface tão simples e minimalista com uma tela completamente ocupada pelo LCD.

A Apple sempre se destacou por ditar as tendências do mercado. No primeiro iPhone ela simplesmente disse: "Bom, seu smartphone agora é isso, sei que é um choque, mas é assim que todos vão fazer a partir de agora" e pronto, o mercado seguia o que a Apple lançava e dizia.

Com o passar do tempo e a evolução dos aparelhos, é perceptível que a Apple definhou nesse ponto. Após anos relutando aumentar a tela do seu smartphone, a Apple lança o iPhone 6 com uma versão Plus porque todas as empresas estavam oferecendo aparelhos maiores. Após vários pedidos a Apple lançou um aparelhos menor, o SE, porque as fabricantes estavam lançando versões compact dos seus top de linha. Tirando o leitor biométrico no iPhone 5s e o Force Touch, poucas foram as vezes que a Apple voltou a ditar tendências como fazia antes. No novo iPhone a expectativa é que a empresa lance um aparelho com bordas reduzidas, o que mais uma vez seria a Apple seguindo uma tendência que já existe e não criando uma.

A esperança dos fãs da empresa fica na recém novidade apresentada pela Qualcomm que mostra, pela primeira vez, um smartphone com um leitor biométrico na tela, o que poderia até ser considerada uma inovação pela Apple, mas que também pode ser questionado como uma simples evolução natural. No ano em que a Apple comemora os dez anos do primeiro iPhone, a expectativa é grande para que ela volte a ser a grande referência que foi muito tempo atrás.

Fontes: The HistoryTechtudoTudo Celular e PhoneMore

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